Cerca de 450 alunos da Escola Mestre Tonico, de Dores do Indaiá, são beneficiados pela estação
11 de julho de 2013
Por Dalva de Oliveira
A ousadia da secretária e coordenadora de informática, Sandra Gomes, da cidade de Dores do Indaiá, em Minas Gerais, está dando o que falar na região. Tudo porque ela, em ação conjunta com outros professores da escola municipal Mestre Tonico, conseguiu implantar o curso de informática como disciplina curricular. Desde então, os alunos passaram a contar com os cursos de digitação, informática básica e acesso à internet gratuita.
Em 2012, o projeto ganhou ainda mais força, quando a escola recebeu uma nova Estação Digital – espaço de vivência, geração e troca de conhecimentos, que promovem a inclusão socioprodutiva com o desenvolvimento da cultural digital.
Antes, a escola contava com o antigo modelo de Telecentro do Banco do Brasil, inaugurado em 2007. A revitalização foi feita por meio da parceria entre a Fundação Banco do Brasil, Conscienciarte, Programando o Futuro e o Comitê Solidariedade e Cidadania dos funcionários do Banco Brasil de Minas Gerais, e recebeu o nome de Estação Digital Mestre Tonico. “Interdisciplinamos os conteúdos que os alunos aprendem no dia a dia e, além disso, utilizamos os computadores também na alfabetizando das crianças”, disse Sandra. A escola tem hoje 450 alunos, distribuídos na educação infantil, ensino regular e educação de jovens adultos.
“A nossa Estação Digital é resultado de muita luta. Fazemos hoje o que muitas escolas gostariam de fazer e não conseguem. A Disciplina Introdução à Informática está incluída no plano curricular e o interessante que é a única escola de ensino fundamental na cidade que oferece essa disciplina como parte integrante dos conteúdos curriculares. O aluno em seu boletim escolar possui nota e conceito de Informática. Somos orgulhosos porque nossa disciplina é legalizada e aprovada pela secretaria de Educação”, conta a professora.
Além das aulas de informática e cursos de digitação, a professora também trabalha outros temas com os alunos. Nos meses de março e abril deste ano, ela inseriu o projeto interdisciplinar Cyberbullying, que teve como objetivo evitar qualquer tipo de agressão física ou moral entre pares (colegas) e agir preventivamente contra o bullying. O Cyberbullying é um tipo de violência que ocorre acontece no ambiente virtual, com a propagação de mensagens e imagens depreciativas.
De acordo com o coordenador da ONG Programando o Futuro, parceira na iniciativa, Vilmar Simion, a Fundação BB realiza o processo de articulação em rede em todo país, por meio do programa de Inclusão Digital. “Queremos criar condições para que as estações troquem informações e conhecimentos entre elas nas suas regiões e também com aquelas de outros estados, que desenvolvem atividades parecidas”, disse.
Programa Inclusão Digital
O Programa Inclusão Digital da Fundação Banco do Brasil foi criado em 2004 e consiste na implantação de Estações Digitais, em parceria com entidades locais e organizações do Terceiro Setor, em comunidades que não têm acesso às tecnologias de informação e comunicação. As Estações têm o objetivo de combater a exclusão social por meio da inclusão digital, e são administradas e zeladas pela própria comunidade. A iniciativa nasce com a missão de ser uma unidade autossustentável, garantindo a sua continuidade a partir das potencialidades existentes em cada região. As Estações são compostas por dez computadores, um servidor e acesso a internet.
Mais informações
Calebe Pacheco - (61) 3104-4658 ([email protected])
Dalva Oliveira – (61) 3104-4667 ([email protected])
Elton Pacheco – (61) 3104-4658 ([email protected])
Fonte: Fundação Banco do Brasil