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Imagens de cerca de 200 anos são restauradas em Dores do Indaiá

Três peças confeccionadas em cedro foram restauradas durante um ano. Imagens fazem parte do Patrimônio Histórico e Cultural da cidade.

23 de janeiro de 2015



Imagens em tamanho humano foram restauradas (Foto: Prefeitura de Dores do Indaiá/Divulgação)

Imagens sacras que fazem parte do acervo do Patrimônio Histórico e Cultural de Dores do Indaiá, foram restauradas. Três peças, com cerca de 200 anos cada, são de um artista desconhecido e fazem parte da memória religiosa, cultural e histórica da cidade. A restauração durou um ano e teve um custo de R$ 33.651,00 para os cofres da Prefeitura Municipal de Dores do Indaiá. A cerimônia de entrega das imagens será neste fim de semana no Santuário de Nossa Senhora das Dores.

De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Patrimônio, Evamir de Sousa, as imagens de Roca de Nossa Senhora das Dores, Nosso Senhor dos Passos e Nosso Senhor Morto da Paróquia de Nossa Senhora das Dores foram revitalizadas e restauradas para garantir as gerações futuras o contato com bens históricos da fundação da cidade. "As imagens são do século XIX e possivelmente faziam parte da antiga Matriz de São Sebastião, no largo de São Sebastião onde surgiu a cidade. A restauração feita por uma empresa especializada em Belo Horizonte é muito importante para não descaracterizar as peças e garantir as gerações futuras o contato com bens históricos do início da fundação da cidade", contou.

As peças foram confeccionadas em cedro com tamanhos e expressões aproximadas da figura humana e antes da restauração apresentavam problemas de infestação de cupins, nas articulações e na pintura. Uma cerimônia de entrega das imagens sacras será realizada neste domingo (25) a partir das 8h30 no Santuário de Nossa Senhora das Dores, na Praça da Matriz no Centro de Dores do Indaiá. Após a cerimônia as peças ficarão expostas no Santuário da cidade.


Peças confeccionadas em cedro foram restauradas durante um ano (Foto: Prefeitura de Dores do Indaiá/Divulgação)

Fonte: G1 - Centro-Oeste - MG